Perseguição em Moçambique: Comunidades invadidas e igrejas destruídas
- 30/05/2025
Desde 2018, a região norte de Moçambique tem enfrentado uma grave onda de violência causada por grupos extremistas islâmicos. Sob o pretexto de estabelecer um regime baseado na sharia (lei islâmica), os radicais invadem comunidades, matam civis e destroem igrejas. Em 2024, o Estado Islâmico intensificou os ataques com a campanha “Mate-os onde quer que os encontre”, incentivando assassinatos de cristãos. Imagens de mortes e vilarejos destruídos foram até divulgadas na revista Al-Naba, usada pelos extremistas como ferramenta de propaganda.
Igrejas destruídas
Pastores como Antônio* e Paulo* viram suas vidas mudarem completamente após os primeiros ataques em Cabo Delgado. Antes, a convivência entre muçulmanos e cristãos era pacífica. Porém, com o avanço dos jihadistas — alguns deles, inclusive, antigos vizinhos —, as aldeias se tornaram zonas de guerra. Muitos jovens foram aliciados por falsas promessas e aderiram ao radicalismo. Em resposta, o governo passou a restringir liberdades religiosas, limitando o ensino cristão e a prática pública da fé. Em meio a esse cenário, milhares de cristãos foram obrigados a fugir de suas casas para sobreviver.
Fé em meio à perseguição
Mesmo deslocado e enfrentando riscos constantes, o pastor Paulo continua a anunciar a Palavra de Deus. “Ore para que o Senhor aumente nossa fé e compreensão da Bíblia para ensinarmos aos outros”, pede ele. Os cristãos sobreviventes têm procurado abrigo em igrejas locais, mas muitas delas não estão preparadas nem possuem recursos suficientes. Por doações, é possível apoiar e treinar igrejas moçambicanas para oferecerem suporte espiritual e prático a irmãos em situação de perseguição.
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